Não há como negar que daminhas e pajens são parte encantadora da cerimônia. Mas você sabe como surgiu esta tradição e, se ainda hoje, todos os noivos optam por tê-los presentes no grande dia?
Diz a lenda que esses lindos personagens de cortejo, que antecedem a entrada da noiva, surgiram na Igreja Anglicana, da Inglaterra, como uma adaptação do cargo de Pajem de Honra. Naquele tempo, os filhos de nobres ganhavam papel de destaque em cerimônias importantes nas quais estivessem presentes os governantes do Reino Unido, como coroações, eventos oficiais e outros.
A nobreza adotou o Pajem também para casamentos e a tradição se espalhou pelo mundo inteiro!
Já as daminhas, antigamente, eram mulheres adultas, como ainda acontece nos Estados Unidos, por exemplo. Diz uma história que, na Idade Média, a “primeira noite” de uma recém-casada deveria ser com o senhor feudal, mas os parentes das noivas vestiam outras mulheres de forma idêntica para confundí-lo. Assim, o marido teria o privilégio. Outra versão é que as damas de honra vestiam-se como a noiva para evitar má sorte, confundindo os maus espíritos.
Hoje, conforme explica a cerimonialista Dionete Lemos, não são todos os casais que optam pelo cortejo com daminha e pajem. “As igrejas não permitem que eles entrem separados da noiva, então muitas pessoas acabam desistindo desta ideia”.
Mas, caso os noivos façam questão da presença dos pequenos, eles entrarão junto com a noiva. “A regra é que, se tiver um pajem, ele leva as alianças, mas o cortejo não precisa ser feito, necessariamente, por uma menina e por um menino. A quantidade de crianças fica à critério do casal”, explica Dionete.
A cerimonialista lembra ainda a necessidade do casal usar de bom-senso na hora da escolha. Crianças muito novas talvez não estejam preparadas ainda para esta tarefa.
E, para finalizar, o traje do pajem e o vestido da daminha devem ser escolhidos pela noiva, levando em consideração alguns critérios básicos: horário da cerimônia, local, estilo da festa, idade das crianças. Só é preciso cuidado para não exagerar e acabar com a naturalidade dos pequenos. Lembre-se que eles têm sua beleza e espontaniedade natural!
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